Uma visão futurista para sairmos desta crise planetária
Diversas histórias de ficção científica previram o futuro com décadas de antecedência. Esses exercícios de imaginação chegaram até a guiar inovações científicas, quando os autores estavam bem informados em suas projeções — por exemplo Arthur C. Clarke, conhecido pelo livro que inspirou o filme "2001 - Uma Odisseia no Espaço".
Recentemente, um filme de 1973, "No Mundo de 2020", foi relembrado por ter antecipado com assustadora precisão muito do caos que já começamos a experimentar.
Um novo subgênero literário, o solarpunk — com destacada influência brasileira —, também está contribuindo para as visões de como seria um mundo onde conseguimos transcender nossa espiral descendente de autodestruição. Esse ramo é um braço de outro gênero literário recente, a ficção climática (cli-fi, em inglês), cujo autor mais popular, Kim Stanley Robinson, está até influenciando governantes e líderes globais. Entre os fãs de seu livro mais recente, "Ministry For The Future" (Ministério Para o Futuro), estão Barack Obama e Christiana Figueres, que liderou os esforços para o Acordo de Paris. A revista Time chegou a publicar que todo legislador deveria ler essa ficção.